Verdades e Mitos sobre Adaptação

Adaptação: o fim de cinco mitos

Para acabar de vez com velhas crenças sobre os primeiros dias dos pequenos na escola

  • Mito 1: ''criança que não compartilha brinquedos não está adaptada''
  • Mito 2: ''criança adaptada é extrovertida e participativa''
  • Mito 3: ''na Educação Infantil, todos precisam ser amigos''
  • Mito 4: ''quando estão integrados ao grupo, os pequenos não choram mais"
  • Mito 5: ''a presença dos pais nos primeiros dias só atrapalha a adaptação''

Mito 1
Criança que não compartilha brinquedos não está adaptada

Ilustração: Guazzelli
"Você tem de dividir o brinquedo com seu amiguinho." "Isso não é seu, empreste para ele." Frases como essas são comuns em uma sala de Educação Infantil. Para a criança, muitas vezes, elas podem soar como uma ordem, uma obrigação, causando choro e recusa. "Aos olhos dos adultos, a negação da criança em dividir é vista como egoísmo", esclarece Débora Rana. Criar uma situação ameaçadora, aumentando o tom de voz ou sugerindo uma punição caso a criança não divida ou colabore com um colega, não é o caminho.


O que acontece Nos primeiros anos de vida, a criança encontra-se num momento autocentrado do seu desenvolvimento e desconhece as regras de convivência social. A compreensão do sentido e do prazer de compartilhar virá posteriormente, depois de um processo mais amplo de reconhecimento do outro.


Como orientar os professores Nas reuniões de formação, leve referências teóricas sobre as fases de desenvolvimento das crianças e seus comportamentos, como os estudos do educador francês Jean Piaget (1896-1980). O trabalho com estratégias de partilha e colaboração pode ser facilitado se o professor for orientado a montar em sala grupos menores, com duas ou três crianças, e a promover combinados - como o de que a criança pode ficar com um brinquedo por certo tempo, mas que depois deve cedê-lo ao colega. Agir de maneira firme e ao mesmo tempo acolhedora, a fim de mediar os conflitos e não negá-los ou resolvê-los de forma impositiva, é outra dica. Na hora do impasse, o ideal é expor o conflito e descrever para a criança as consequências de querer o objeto só para ela. Além disso, incentivar que elas verbalizem o que estão sentindo e encontrem soluções em conjunto ajuda no processo de mudança de atitude.

Mito 2
Criança adaptada é extrovertida e participativa

Ilustração: Guazzelli
Durante uma brincadeira de roda, a turma está toda junta, cantando. Apenas uma criança olha para o teto, cantarola baixinho alguns versos e não interage com as outras. A professora chama a atenção: "Cante mais alto! Você está triste? Por que nunca participa?" Certamente, quem age assim pensa que está incentivando a interação. Contudo, pode ocorrer o efeito contrário. "O mais adequado é se perguntar qual estratégia seria melhor para que a criança responda às atividades", diz Ana Paula Yasbek, coordenadora pedagógica do Espaço da Vila, em São Paulo. Elogiar apenas os alunos mais participativos aprofunda o sentimento de não-pertencimento.


O que acontece Existem as crianças extrovertidas, como também as tímidas. O respeito à personalidade de cada uma é essencial para o processo de adaptação e o direito à timidez precisa ser assegurado.


Como orientar os professores As estratégias para integrar as crianças devem ser procuradas pelo conjunto de educadores - e, certamente, com a ajuda dos pais. Para tanto, uma entrevista do coordenador pedagógico com os familiares sobre as preferências dos filhos é fundamental. Esse material será cruzado, durante a formação, com os registros de classe, relatórios de adaptação e portfólios. O que está sendo proposto atende às necessidades da criança? É possível também fazer visitas à sala ou gravar vídeos para perceber as práticas que funcionam melhor para cada criança e para o grupo.

Mito 3
Na Educação Infantil, todos precisam ser amigos

Ilustração: Guazzelli
"Que coisa feia! Dá a mão para o seu colega." Fazer com que as crianças se tornem amigas não é tarefa da escola, mas ensinar a conviver é um conteúdo imprescindível na Educação Infantil. Nem crianças nem adultos são amigos de todas as pessoas que conhecem e não por isso a convivência pessoal ou profissional é inviável. O papel do professor é incentivar e valorizar o que as crianças têm em comum. A escolha sobre com quem elas desejam ter uma relação mais próxima é absolutamente dela.


O que acontece No período de adaptação, primeiro há a criação do vínculo para que o trabalho escolar aconteça. Ele deve estar baseado no respeito entre as crianças e entre elas e os professores. Aos poucos - e naturalmente -, a afetividade vai sendo construída baseada nas afinidades dentro do grupo.


Como orientar os professores Os educadores devem intervir apenas quando a amizade prejudica a participação nas atividades (por exemplo, quando uma criança só quer ficar com alguns colegas e se isola do coletivo). A professora precisa ser orientada a desenvolver um olhar atento sobre as situações ideais para explorar os gostos comuns em favor da aprendizagem. Nos encontros de formação, invista na criação de oportunidades para que os pequenos se apresentem e falem dos seus objetos preferidos e discuta as situações reais que acontecem em sala.

Mito 4
Quando estão integrados ao grupo, os pequenos não choram mais

Ilustração: Guazzelli
Basta chegar à escola que as lágrimas aparecem. Se a mãe vai embora, elas aumentam. Na hora de brincar, de comer, de ler, choro. Muitos professores ficam desesperados e tentam distrair a criança mostrando imagens ou arrastando-a para um canto com brinquedos. Um engano, pois essa atitude pode atingir o objetivo imediato - que é acabar com o choro -, mas não resolve o problema.


O que acontece "Essa manifestação é apenas um sintoma do desconforto da criança", afirma Débora Rana. Interpretar esse e outros sinais - como inapetência e doenças constantes - é fundamental durante a adaptação. O que eles significam? Por outro lado, a ausência do choro não quer dizer que a criança está necessariamente se sentindo bem: o silêncio absoluto pode ser um indicador de sofrimento.


Como orientar os professores Uma criança que passa longos períodos chorando necessita de acompanhamento mais próximo. Na falta de auxiliares, ele pode ser feito pelo próprio coordenador até a criança se sentir mais segura. Ajuda também ter um plano para receber bem as crianças na primeira semana de aula. O uso de tintas, água e brincadeiras coletivas variadas é um exemplo de práticas atraentes que ajudam os pequenos a se interessar pelo novo espaço. Fazer com os professores uma orientação programada para que as crianças tragam objetos de casa - como fraldas, panos e brinquedos, que vão sendo retirados paulatinamente - auxilia a reduzir a insegurança.

Mito 5
A presença dos pais nos primeiros dias só atrapalha a adaptação

Ilustração: Guazzelli
Na porta da sala, uma dezena de pais se acotovela querendo ver os filhos em atividade. A cena, pesadelo para muitos professores de Educação Infantil, que não sabem se dão atenção às crianças ou aos adultos, é representativa de um elemento essencial para que a adaptação aconteça bem: a boa integração entre a família e a escola, que deve acontecer desde o começo do relacionamento.


O que acontece Nem todo pai ou mãe conhece as fases de desenvolvimento da criança e as estratégias pedagógicas usadas durante a adaptação. Eles têm direito de ser informados e essa troca é fundamental na transição dos pequenos do ambiente doméstico para o escolar. A ansiedade dos pais vai diminuir à medida que a confiança na escola aumenta - e isso só acontece quando há informações precisas sobre a trajetória dos pequenos.


Como ajudar os professores É função do coordenador pedagógico acolher as famílias, fazer entrevistas para conhecer a rotina da criança e explicar o funcionamento e a proposta pedagógica da escola, além de estabelecer um combinado sobre a permanência dos pais na unidade durante a adaptação. Criar juntamente com os professores um guia de orientação para eles com dicas simples - como conversar com a criança sobre a ida à escola, a importância de levá-la até a sala e de chegar cedo para evitar tumulto - pode evitar problemas. Além disso, desenvolver um relatório de distribuição periódica, com informações sobre os progressos na aprendizagem e na socialização das crianças ajuda a aplacar a ansiedade dos pais.




Quer saber mais?
BIBLIOGRAFIA 
A Construção do Real na Criança, Jean Piaget, 392 págs., Ed. Ática, tel. (11) 3990-1777, 36,90 reais
Os Fazeres na Educação Infantil, Maria Rosseti e outros, 208 págs., Ed. Cortez, tel. (11) 3611-9616, 43 reais
Manual de Educação Infantil, Anna Bondioli e Suzanna Mantovani, 356 págs., Ed. Artmed, tel. (51) 3027-7000, 66 reais





DICAS - MATERNAL


Sobre o comportamento da Professora do Jardim.

É muito importante que VOCÊ lembre-se disso, sempre...
Compreendendo a criança...

  1. O Jardim de Infância bem organizado contribue para a formação harmônica da criança em seus aspectos biológico e psíquico.
  2. A Professora deve possuir sólidos conhecimentos de psicologia infantil e de didática especial.
  3. A missão da Professora não é instruir, mas educar, criar hábitos, corrigir com suavidade e fineza.
  4. No período em que a criança freqüenta o Jardim de Infância ela deve ignorar que está sendo educada e aprendendo, deve pensar que está sòmente brincando.
  5. As atividades no Jardim de Infância devem ser tão bem conduzidas que a criança ao sair do Jardim deve recordar do mesmo com saudade.
  6. A Primeira aptidão artística que se manifesta na criança é a musical, por êsse motivo no Jardim de Infância deve-se cantar a tôda hora e em qualquer ocasião.
  7. As atividades manuais concorrem para a correção dos desajustamentos psíquicos motores.
  8. A leitura de histórias desenvolve o grau de atenção e vocabulário da criança, preparando o terreno para a alfabetização.


Algumas Brincadeiras de alto valor Didático

Compreendendo a criança...
  1. Brincadeiras de adivinhações são excelentes para desenvolver a capacidade de abstração, concatenação e formação de idéias;
  2. Brincar com água é uma necessidade para todas as crianças nervosas ou difíceis e altamente benéfico para as crianças em geral;
  3. Uma brocha de pintar ou pincel largo e um balde com água para pintar paredes da casa ou azulejos do banheiro é um brinquedo que fascina as crianças e desperta nelas o senso de limpeza;
  4. Os jogos de silêncio e imobilidade são ótimos como exercícios de controle motor e auto-domínio;
  5. Os brinquedos cantados são atividades de grande valor para a idade pré-escolar;
  6. Brincadeiras ao ar livre devem começar com uma breve explicação da importância das árvores, animais, amizades, nossa família, etc. Isso desperta nas crianças amor à natureza e senso de cooperação.




Comportamento social e atividades criativas.
Você sabia que...

Compreendendo a criança...
  1. A criança se educa socialmente quando trabalha em grupo ?
  2. Quando a criança divide o seu trabalho com outros ou ajuda alguém, aprende a prática de hábitos de cortesia e ordem ?
  3. Amando a criança compreenderá melhor suas fraquezas, tornando-se mais fácil sua educação ?
  4. A bondade, aliada à firmeza, e não a rudeza de palavras, são um instrumento poderoso para conseguir a obediência da criança ?
  5. Bons brinquedos e jogos inteligentemente dirigidos transformam o mundo da criança?
  6. Dos quatro aos seis anos, a criança deve ter à sua disposição e em grande abundância, brinquedos e jogos de todo o tipo, que estimulem o seu espírito criador ?
  7. Os materiais que estimulam a atividade criadora são papel em folhas grandes, papel de sêda, lápis, crayon, tinta, giz de cera, um quadro-negro, massas, brinquedos de recortes, caixas velhas de cartolina, etc, etc. ?
  8. Os brinquedos que precisem ser puxados ou empurrados pela criança auxiliam-na a desenvolver o equilíbrio e aprender a andar e correr ?
  9. Brinquedos de armar estimulam a habilidade ?
  10. Brinquedos compostos de mais de uma parte, exercitam a coordenação do tato com a vista ?



Histórias no Jardim da Infância.

Historinhas são tão importantes para a criança, quanto a necessidade de brincar.

Compreendendo a criança...

A professora de jardim de Infância deve contar histórias diàriamente. Estas podem ser conhecidas ou novas, dependendo do interesse da turma, sendo que o número de repetições é ilimitado.
A escolha das histórias deve ser feita entre os livros de pouco texto, linguagem simples e com ilustrações grandes e sugestivas, atendendo às diferentes necessidades da turma.
Exemplo: A professora sabe, por informações dos pais, que uma das crianças do grupo tem problemas de alimentação; ela, então, poderá contar uma história do COELHINHO MANHOSO.
No preparo de um plano de trabalho atender-se-á a diferentes itens, dentre os quais:
  1. Horário - Em jardim, com exceção das atividades em que a escola necessita que haja uma coordenação de horário das turmas (lavagem das mãos, merenda, higiene dentária, recreio, repouso), o horário não pode ser rígido.
    As atividades deverão surgir do modo mais natural possivel e de acordo com as oportunidades.
    A criança não deve sentir que há "hora da história". Para tal a professora deve usar todos os artifícios.
  2. Local e Arrumação - A professora poderá contar a história dentro da sala, no pátio, com as crianças sentadas nos degraus de uma escada, no jardim, etc.
    Quanto à arrumação, as crianças deverão ficar de frente para a professora de modo que todas vejam perfeitamente o livro, a professora dramatizando a história ou o material que está sendo usado
  3. Motivação - A criança não deve perceber que a professora deseja contar uma determinada história. Cabe a esta, pondo em jôgo toda a sua habilidade, levar o interesse do grupo a um ponto tal que a história venha a ser solicitada pelo mesmo.
  4. Apresentação da História - A professora precisa conhecer bem o texto da história porque ela não deve ler mas sim, contar; e contar com linguagem simples, ao alcance do grupo que a ouve.
A história deve ser contada com o auxílio do material (livro, desenhos no quadro negro, fantoches, gravuras, figuras dos personagens recortadas em cartolina, teatros de sombra e de vara, etc.) porque a criança de jardim precisa de algo concreto para poder seguir a sequência do que lhe está sendo contado.
Durante a história a professora pode, de vez em quando, solicitar a cooperação da criança - por exemplo: "... e agora, diz ela virando a página e mostrando às crianças; Olhem quem vem falar com o cãozinho ... isso mesmo o padeiro."
Este artifício poderá também ser usado quando a professora perceber que houve um momentâneo desinterêsse das crianças.
  1. Comentário - Embora a história, para a criança, seja sempre apenas recreativa, a professora não deve deixar escapar esta esplêndida oportunidade de aumentar os conhecimentos do grupo por meio de comentários sôbre a mesma.
Para isso, a professora, ao escolher a história, deve prever o que de interessante e útil poderá conversar com as crianças.
Exemplo: Numa história em que um cãozinho fala com pessoas de diferentes profissões, o assunto do comentário pode ser encaminhado para as "profissões" - as da história, outras que as crianças conheçam e algumas que a professora hábilmente lembra. 

Projeto para Berçario e Mini-Maternal

Pessoal recebi de uma amiga este PROJETO  estou postando, achei interessante, espero que gostem!! 

Planejamento Curricular

Objetivos:

•Promover o desenvolvimento físico, psíquico e social da criança respeitando sua maturidade emocional.
•Incentivar o uso do raciocínio através de atividades recreativas que valorizem a auto estima do aluno.

Atividades:

•Controle dos esfíncteres, de forma gradativa e com grande paciência e estímulo/incentivo por parte do professor.
•Higiene Bucal após as refeições, estimulando e incentivando para o uso da escova.
•Alimentar-se sozinho, com ajuda do professor, aos poucos as crianças aprendem a levar a colher sozinha à boca.
•Introdução de alimentos sólidos, onde aos poucos as crianças deverão se alimentar normalmente, como as crianças maiores, tirando a sopa e a fruta.
•Estimulação do próprio corpo, identificando e nomeando as partes. Pode utilizar músicas e brincar de lavar a boneca. No banho também nomeia-se o corpo.
•Garatuja: folhas em branco, onde a criança poderá pintar com lápis, giz de cera e/ou guache (tomando muito cuidado para não levar à boca e aos olhos).
•Exercícios de encaixe, sempre incentivando para que a criança acerte. De início o professor deve ajudar a criança, até que ela consiga associar a forma ao buraco.
•Jogos de bola em rodas, promovendo a integração social, onde a criança deverá joga-la para o amigo, dizendo o nome (ou dito pelo professor).
•Trabalhos manuais com massinhas e argila, deixando que estes manuseiem bastante.
•Incentivo e desenvolvimento da fala, onde o professor deverá conversar e estimular para que a criança consiga manifestar o que quer, não permitindo que ela só se manifeste por gestos.
•Ampliar seu vocabulário, conversando diariamente, com a criança sobre os aspectos do dia-a-dia.
•Incentivar e permitir a fala da criança em todas as atividades possíveis, falando corretamente com a criança. Mostrar à criança a conveniência de falar em voz baixa, trabalhando com a criança o saber escutar.
•Apresentação das cores.

•Trabalhos com músicas gestuais, cantigas de roda e dança, estimulando partes do corpo.
•Contos de histórias curtas.
•Coordenação motora livre, como rasgar papel, brincar de massinha, etc.
•Brincadeiras de imitar os adultos, como escovar os dentes de bonecas, fazer comidinha, ir as compras, banho de bonecas, etc.
•Explorar o ambiente escolar, mostrando árvores, passarinhos, parquinho, etc.
•O uso do parquinho diário, pois nessa idade a criança tem bastante energia e grande dificuldade de concentração, por isso todas as atividades devem ser curtas e com bastante estímulo/incentivo por parte do professor.
•Imposição de limites e boas maneiras, dizendo “não” à criança, toda vez que colocar em perigo si mesmo, os colegas, tias e o ambiente escolar.
•Traçados simples: Coordenação Motora.
•Formas Geométricas: círculo, quadrado e triângulo.

OBJETIVOS SÓCIO-EMOCIONAIS

1.Desenvolve hábitos de asseio: pedir para ir ao banheiro, lavar as mãos, limpar o nariz, etc.
2.Habitua-lo a usar os clichês sociais. Exemplo: Por favor, muito obrigado, com licença,etc.
3.Permitir que a criança seja independente.
4.Deixa-la explorar ao máximo os objetos e brinquedos.
5.Levar a criança a brincar com os outros do grupo.
6.Fazer com que a criança não fixe em um único colega.
7.Mantê - la ocupada. 
8.Levar a criança a participar das atividades de grupo

CARACTERÍSTICAS:
Aproximadamente 2 anos

•Egocentrismo.
•Descobertas: tato, movimentos, formas, pessoas, texturas, reprodução de sons, andar, comunicação, etc. 
•Coordenação Motora: abrir, fechar, empilhar, encaixar, puxar, empurrar, etc.

TIPOS DE BRINCADEIRAS:

•Brincadeiras referentes à educação sensório-motora (sentir/executar).
•Exploração, canto, perguntas e respostas, esconder.


SUGESTÕES DE “COLEGAS VIRTUAIS”:

No momento, o que temos usado bastante com os bebês é a nossa "caixinha de músicas", que nada mais é do que uma caixa de sapato previamente pintada com guache, bem colorida e dentro dela colocamos alguns personagens feitos com eva da cantigas que costumamos cantar com eles(ex: o sapo,a borboleta, joaninha,peixe..)
fizemos os bichinhos em eva, fixamos em palitos de sorvetes e usamos quando vamos cantar as canções, deixando que eles manuseiem e explorem... eles adoram.



Brinquedos de sucata
pegamos algumas garrrafas pet pequenas(aquelas de 500 ml)e decoramos com fita colorida, dentro colocamos água,botões coloridos,canudos picados,lantejoulas,estrelinhas.Eles adoram.
Vcs podem propor diversas brincadeiras como: enfileirar as garrafinhas, rolar,brincar de boliche,dentre outras.
Foram decorados alguns potes com a fita colorida que eles logo começaram a fazer encaixes, e até mesmo a colocar as garrafinhas dentro.
E assim temos a possibilidade de trabalhar a questão do "dentro e fora", "pequeno e grande" dentre outras noções de forma bem gostosa e espontânea.
As próprias crianças acabam achando usos diferentes para os brinquedos. O importante é estimular. coisa muito importante nessa idade



Caixa de brinquedos
Os brinquedos podem ser organizados em caixas de papelão resistentes pintados com as cores primárias(assim vc estará trabalhando mais um tema)se quiser pode colocar as mãozinhas deles na caixa,fica uma graça.
Lá na nossa sala separamos os brinquedos por categorias.
Em uma caixa condicionamos os brinquedos de sucata(confeccionados por nós),em outra os bichinhos de pelúcia e bonecas,outra com carrinhos, outra com as pecinhas de monta-tudo.
É legal essa separação pois podemos coordenar brincadeiras específicas e direcionadas, melhor do que quando os brinquedos estão todos misturados



livro de músicas
Fizemos um livrinho com as músicas que cantávamos em sala, ficou muito legal.
O livro foi composto de 6 músicas(borboleta azul, o sapo não lava o pé,caranguejo não é peixe,peixinho,joaninha e dona aranha.
Todos os personagens forma feitos a partir da mãozinha deles... e após seguida a folha dos personagens tínhamos um folha com a letra da música explorando um tipo de material(guache,cola plástica,giz de cera...).

Bom... tomara que eu consiga explicar tudo direitinho rss:

1 página... o sapo:
colamos dois círculos um verde e outro vermelho(para fazer a boca do sapo) e dobramos ao meio(a parte vermelha pra dentro).
os olhos fizemos com os dedinhos em folha sulfite com guache(primeiro verde, e depois um pinguinho de preto).
colamos os olhos na parte superior do círculo e fixamos na folha sulfite. carimbamos por fim as mãozinhas uma em cada lado,simbolizando as perninhas do sapo.
na folha seguinte, pintamos com giz de cera verde... e colamos a letra da música(que foi digitada no computador,mas vc pode fazer a mão se preferir).

2 página: joaninha
fizemos o corpo da joaninha com papel camurça vermelho, e as pintinhas foram feitas com os dedinhos com cola colorida preta.
a folha com a letra da música foi feita com guache vermelho, que eles pintaram livremente.
3 pagina: peixinho

o peixinho foi feito com o carimbo da mão em guache amarelo...
colocamos o olho e a boquinha em guache também.
a folha com a letra da música foi pintada com esponjado de guache amarelo.

4 página: borboleta azul:

fizemos um molde do corpinho da borboleta em cartolina branca, que foi pintado com guache amarelo. colamos um pedaço de lã preta para fazer as anteninhas. e fizemos o rostinho com hidrocor preto.
as asas foram feitas com as mãozinhas uma de cada lado com guache azul.
a folha com a letra foi decorada com guache azul... com o pincel grosso.

5 página : caranguejo

primeiro fizemos um círculo com a cartolina branca que foi pintado de laranja pelas crianças.com papel dobradura vermelho,

fizemos as garrinhas.(foi de cabeça gente, então não tenho molde...rs). colamos as garrinhas no círculo e depois fixamos no sulfite.
pintamos 3 dedinhos das mãozinhas deles e carimbamos dos dois lados.
Fizemos os olhinhos com os dedinhos carimbando com guache preto, e a boquinha com hidrocor preto.tá dando pra visualizar??

a pagina com a letra da música foi feita com colagem de papel dobradura Lara

6 e última página: aranha.

foi cortado um círculo de color set preto e colado no sulfite.
fizemos os olhinhos carimbando com os dedinhos em branco e depois colocando o preto por cima. e a boquinha com o vermelho...tudo com guache.
As patas foram feitas com os quatro dedos pintados da mão... sem pintar a palma inteira apenas os dedinhos mesmo(isto serve para o caranguejo também ok?).
A folha com a letra da música com giz de cera preto.

A capa foi feita com as mãozinhas carimbadas na frente.

*(a folha com a letra da joaninha pode ser feita com cola colorida vermelho também... fica lindo).

* vc pode fazer uma introdução ou colocar ao final do livrinho, uma pequena descrição do projeto.
* colocamos uma borda nas folhas dos personagens(verde no sapo,laranja no caranguejo,azul no peixe,dourado na borboleta..etc) fica ao seu critério...

Boa sorte.. .espero que gostem!
 

Projeto Socialização Maternal I e II

 
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Molde de plaquinhas !


Incentivos para Cadernos !!

Acho um mais lindo que o olho ....
Espero que gostem ...
Beijos






Beijos!!!!!

Como Realmente as Crianças Aprendem a Falar

Como os Bebês Realmente Aprendem a Falar:

Você certamente já ouviu que, quando estão aprendendo, crianças são como esponjas; Eles absorvem tudo. Mais ainda, aprendem através da imitação! Não há como ser de outra forma; só podemos aprender imitando!

Nas primeiras seis semanas de um bebê, ela começará a reconhecer quem é sua mãe; será estimulada pelos sons mais altos e audíveis, e escutará as vozes das pessoas mais próximas.

Durante os três primeiros meses de uma criança, ela aprenderá a sorrir; mostrará interesse pelas coisas à sua volta, se divertirá observando o rosto das pessoas, e começará a acompanhar o movimento de coisas ou pessoas com seus olhos.

Assim não é surpresa, que os bebês aprendam os fundamentos da linguagem durante seus primeiros nove meses; mesmo que eles não falem palavra alguma.

A Atividade a seguir, é um bom exemplo de como você pode ajudar seu bebê a desenvolver as bases elementares da linguagem.



 Esconde-esconde na Banheira

Como vamos precisar de um personagem fictício para descrever nossa atividade, Este será uma menina que vai se chamar Vitória.

Vitória está em sua banheira batendo na água com as duas mãos. Sua Mãe ou Pai, está sentado ao lado da banheira, cuidando de sua segurança.

"Vitória, Vitória," se diz enquanto se pega uma toalha de banho.
"Você está pronta para nossa brincadeira especial?"

Vitória olha para cima e vê o sorriso estampado no rosto do adulto ali presente. Ela sorri para ele e dá uma gargalhada.

Ele diz: "Vamos brincar de Cadê-você," e coloca a toalha na frente do seu rosto, de modo a escondê-lo dela.

Vitória estende a mão e toca no alto da cabeça dele.
O adulto diz, "Cadê-você, Vitória, não consigo ver você."

Ele baixa um pouco a toalha de modo que seus olhos fiquem à vista. Vitória dá um grito de alegria.

Ele cobre seus olhos outra vez e diz, "Cadê-você, Vitória... ainda não consigo ver você."
O Adulto pega a toalha e leva na direção dela dizendo, "Agora é sua vez Vitória."

Ela pega a toalha e coloca-a na frente do seu próprio rosto, imitando-o.
O adulto então dirá: "Onde está Vitória?"

Vitória derruba a toalha na banheira deixando-se ver, e bate com as mãos agitando a água. Ela balbucia para o adulto: "Dadadada. Dabababa."

Ele diz, "Acho que você está dizendo que está cansada de brincar de Esconde-esconde. Vamos brincar com seu Patinho e sua esponja?"


Como muitos bebês, Vitória está aprendendo sobre linguagem, da seguinte forma:
  • Ela sabe que é divertido brincar com outra pessoa.
  • Ela levanta os olhos quando o adulto diz o seu nome.
  • Ela sorri quando o adulto sorri para ela.
Eis como o responsável pela criança, ajuda no desenvolvimento de sua linguagem:
  • Falando com ela durante uma atividade diária - Que pode ser A hora do banho;
  • Dizendo seu nome várias vezes, de modo que ela se familiarize com o mesmo e aprenda a reconhecê-lo quando alguém o pronunciar;
  • Repetindo várias vezes a brincadeira, e então encorajando ela quando diz, "agora é a sua vez de jogar!"
  • Respondendo aos seus balbucios como se soubesse o que ela está dizendo.
Fonte : Site de Dicas


Beijossssss!

Plano de Aula - Educação Infantil II

Primeiras acrobacias

Faixa etária - 0 a 3 anos
Conteúdo - Desafios corporais
Objetivo : Fortalecer a musculatura.



Tempo estimado : Livre.


 Desenvolvimento


Preparando a creche - O piso não deve ser escorregadio, e o ideal é que haja rampas com pouca inclinação para subir e descer engatinhando ou escadas de poucos degraus.
- Espalhe colchonetes se alguma atividade envolver risco de queda.
- Coloque equipamentos que dêem suporte às crianças, como almofadas para as que estão começando a sentar e pufes, caixas de papelão e uma barra para as que querem ficar em pé.

Atividade 1 

Cada frase que o professor disser será repetida pelas crianças.
"Vamos passear na floresta?"
"Então, vamos!" (caminhar pelo espaço)
"Xiii! Olha lá! Um rio!"
"Vamos passar?"
"Por cima não dá!" (esticar o corpo)
"Por baixo não dá!" (abaixar o corpo)
"Então vamos nadar?" (movimentar os braços)
O jogo prossegue com variações nas propostas de movimentos:
"Xiii! Olhá lá! Uma árvore! Vamos subir?" (movimentar braços e pernas, como se estivesse subindo)
"Uma caverna! Vamos entrar?" (arrastar-se pelo chão ou andar agachado)
Entrando na caverna, o professor diz:
"Xiii! Está tudo escuro!" (fechar os olhos e tocar nos colegas)
"Xiii! Uma cauda comprida... um pêlo macio... um focinho gelado... É uma onça! Vamos correr?" (correr, fazendo o caminho inverso)
"Xii! Uma caverna! Vamos sair? Xii! Uma árvore! Vamos subir? Xii! Um rio! Vamos nadar? Xii! Uma casa! Vamos entrar? Xii! Uma porta! Vamos fechar?" (deitar no chão)
Para concluir:
"Ufa! A onça não pegou ninguém! Ainda bem!" (descansar)

Atividade 2 

Os desafios corporais podem variar conforme a proposta. Por exemplo, passear no fundo do mar: nesse caso, os movimentos de braços e pernas são feitos com todos deitados no chão. Outras opções são entrar em cavernas, passar por muitas algas, afundar num abismo profundo e fugir de um tubarão.

Atividade 3 

Uma outra opção é fazer de conta que está voando: as crianças podem fazer a seqüência de pé, para se locomoverem no espaço. Sugira que elas sejam pássaros, que voem sobre a montanha, pousem numa rocha, mergulhem num abismo e fujam de um gavião.

Avaliação 

O importante aqui não é saber quem consegue ou não fazer o que foi proposto ou comparar a agilidade de um e outro. Avalie se o tempo de duração foi adequado, se os pequenos se envolveram e seguiram suas sugestões. Verifique se alguma coisa deverá ser modificada numa próxima vez.